Entre
garrafas e livros
É pau é pedra é o fim do caminho... Para Paulo Leminski o fim pode ser o começo, o que não falta é paulada nem pedrada no caminho da sua poesia louca e erudita, tudo misturado ao mesmo tempo.
Louco, pois ele é um símbolo da contracultura de uma geração inteira, erudito porque ele bebeu na fonte dos originais, poliglota que era dispensou papos médios, preferindo o combate de alto nível como bom samurai que era.
É pau é pedra é o fim do caminho... Para Paulo Leminski o fim pode ser o começo, o que não falta é paulada nem pedrada no caminho da sua poesia louca e erudita, tudo misturado ao mesmo tempo.
Louco, pois ele é um símbolo da contracultura de uma geração inteira, erudito porque ele bebeu na fonte dos originais, poliglota que era dispensou papos médios, preferindo o combate de alto nível como bom samurai que era.
Nesta biografia não faltam detalhes
sobre a vida e a obra do poeta, sua falta de asseio, era avesso aos banhos e desleixado
com os dentes, porém sua mente era inquietante na busca pelo conhecimento e novas experimentações nos mais variados suportes
Entre garrafas e bitucas, sua
curiosidade era extensa, poeta, músico e compositor, jornalista e publicitário,
tradutor e poliglota, crítico literário, professor e faixa preta de judô, para
ele a poesia estava em tudo, poeta não se constrói, um poeta apenas nasce.
“A poesia está na literatura. A poesia está na letra de música popular. A poesia está no cartum e em experimentos gráfico-plásticos. A poesia está neste três lugares. Existe tanta poesia em Drummond quanto em Caetano, Millôr Fernandes e John Lennon.”Morto aos 44 anos de cirrose hepática Paulo Leminski deixou uma obra rica e complexa, amou plenamente tudo que se envolveu, articulou nas várias esferas do mundano e do saber.

 
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